De tempos em tempos uma nova tecnologia ou descoberta surge trazendo grandes mudanças no contexto da realidade em que vivemos. Assim como a roda, motor a combustão, penicilina e a própria internet, novas descobertas estão feitas e com elas a possibilidade de grandes transformações no mundo em que vivemos e consequentemente na nossa própria visão de futuro. Veja agora as ideias que já são realidade:
1. Impressora 3D
As aplicações dessa inovação tecnológica são muito vastas podendo servir na área da medicina, arquitetura, engenharia, educação, design entre outras. Porém, como já dizia o velho tio Ben Parker, “com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”. O uso doméstico da impressora 3D abre a possibilidade de um tipo novo de pirataria, algo que nunca tivemos antes na história. Por que o individuo irá querer comprar um produto se ele pode baixar seu arquivo em 3d e imprimir em casa de graça? Talvez por esse motivo o uso desta tecnologia ainda se dá de forma bem restrita, até porque, novos tipos de regras, leis e termos de uso deverão ser criados se quiserem que o uso desta ferramenta chegue a todas classes sociais.
Essa tecnologia não só ameaça os pequenos setores. É só pensar que na China, uma impressora 3D é capaz de produzir 10 casas em menos de 24 horas.
2. Microlattice
Microlattice é considerado o metal mais leve do mundo constituído por tubos metálicos ocos interligados formando estruturas de polímeros de células abertas. A espessura da parede dos tubos ocos é mil vezes mais fino do que um fio de cabelo humano, ou seja, cerca de 100 nanômetros, mas apesar de leve, o metal é tão rígido como qualquer outro.
A inspiração para criação desse material veio de ossos humanos, que apesar de rígidos e resistentes a ponto de suportarem o corpo humano, eles são leves e praticamente ocos, da mesma forma que o microlattice que é composto por 99,99% de ar.
Entre as aplicações do microlattice estão o uso em componentes estruturais na indústria aeroespacial. Por ser um material resistente e leve, ele pode ser um substituto de peças mais pesadas, dessa forma, não só iria ser mais fácil de manuseá-lo, mas também iria reduzir o gasto de combustível necessário para o deslocamento de aeronaves e também veículos terrestres.
Confira o vídeo:
3. Combustível feito de ar e água
Criado pela AUDI, o E-diesel, como é chamado o combustível não poluente, está sendo produzido na Alemanha de forma sintética a partir de hidrogênio, extraído da água, e dióxido de carbono, retirado do ar.
O hidrogênio é separado do oxigênio no vapor de água e depois colocado em reatores sob alta pressão e temperatura onde está presente o CO2 derivado de gás natural. O resultado é um líquido designado de “crude azul” que da mesma forma que o petróleo pode ser refinado obtendo assim um tipo de biodiesel.
O uso do e-diesel não traz nenhum tipo de impacto no meio ambiente, porém o seu maior problema é a quantidade produzida que torna a sua viabilidade comercial questionável atualmente.
4. Pavimentação que gera energia
Criado por uma companhia de construção civil holandesa, a VolkerWassels, a pavimentação denominada PlasticRoads, utiliza plástico reciclado ao invés de macadame, que é a base para o pavimento asfáltico tradicional.
O material obtido é capaz de resistir a variações de temperaturas entre 4 ºC a 80 ºC e pode ser feito em tempo menor que a pavimentação comum.
O PlasticRoads abre a possibilidade do uso de células para geração e energia, através de instalação de células geradoras além de um interior oco que possibilita a instalação de cabos e canos.
5. HD líquido e DNA para armazenamento de dados
Segundo pesquisadores da Universidade de Michigan e da Universidade de Nova York no futuro será possível guardar 1 TB em apenas uma colher. O processo utiliza nanopartículas de plástico depositadas em um meio líquido que podem formar um cluster de 1 bit assim representando 0 ou 1, dessa forma é possível armazenar informações que poderão ser acessadas posteriormente.
Uma outra forma de armazenamento de dados diz respeito ao armazenamento de informações no DNA, onde pesquisadores de Harvard dizem ser possível guardar em cada grama 455 exabytes, ou seja 455 bilhões de gigabytes. Segundo pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia da suíça, as informações guardadas em DNA podem durar até 2 mil anos se armazenadas em temperadoras de 10º Celcius.
Veja o vídeo:
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