Uma propaganda pode ser entendida como enganosa quando induz o consumidor a erro afirmando possuir alguma função ou uso que não possui na verdade, ou seja, um produto falso por inteiro ou parcialmente. Não se deve confundí-la com a propaganda abusiva que induz o consumidor a ter comportamento violento desrespeitando, humilhando ou explorando o seu medo. Um exemplo disso é quando um comerciante anuncia vender seus produtos por um preço mais barato que a concorrência, ele obrigatoriamente terá que vender mais barato que a concorrência.
Porém as vezes o limite entre ser ou não propaganda enganosa é tão tênue que mesmo após anos ainda existe dúvidas em relação a certos casos, por exemplo em 2009, a a empresa de brinquedos Mattel foi denunciada por propaganda enganosa dos brinquedos da linha Max Steel pois a propaganda que mostrava brinquedos fazendo movimentos de ação passava a ideia de que eles se moviam sozinhos, a empresa teve de pagar R$ 400 mil.
Outro exemplo é a empresa Red Bull que teve de pagar US$ 13 milhões a um grupo de clientes insatisfeitos que se diziam enganados com as propagandas que utilizavam o slogan "Red Bull te dá asas".
Seguindo os exemplos acima poderíamos contar os comerciais da Axe como propaganda enganosa, uma vez que eles afirmam que basta usar de seus produtos para atrair mulheres. Mas será que realmente é isso?
Existe uma diferença entre propaganda enganosa e os chamados “puffin” que trata-se dos exageros dos anunciantes em propagandas que na maior parte das vezes apresenta-se na forma de humor. Em nenhum momento a propaganda da Axe afirmou diretamente que se usar seus produtos os resultados seriam iguais ao da propaganda da mesma forma que o comercial da Citroen C4 não induz o comprador a comprar o carro por que na propaganda mostra ele se transformando em um robô. Esses exageros fazem parte do marketing de vendas para chamar a atenção e não para enganar o consumidor.
Autor: Leandro Kapelinski
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